segunda-feira, 19 de maio de 2008

Nós e o Governo

"Toda a gente vê mas ninguém vai ao fundo da questão.. Portugal é um país, não um governo, o que se faz no país reflecte-se na economia (...)"
Um comentário que subscrevo na (quase) totalidade. Como diz quem comentou "o que se faz no país reflecte-se na economia, as políticas do governo são uma pequena parte(...).

1. Por isso não vale a pena esperar medidas do Governo que possam salvar o país da crise que já está em andamento. Por essa razão - somos todos que fazemos a economia - mas também porque o Governo está bastante condicionado e tudo o que fizer será pago e bem pago também por nós a seguir às eleições de 2009 como escrevi aqui.

2. O meu quase vai para políticas que condicionam a iniciativa individual. O excesso de regulamentação é uma delas, a mais grave. Qualquer ideia que se tenha para produzir um pouco mais esbarra com alertas do tipo, olha que não podes fazer isso sem estar devidamente autorizado.

3. Concordo inteiramente que está generalizada uma atitude de desresponsabilização. Não se pensa que não pensar na empresa onde se trabalha é contribuir para o nosso empobrecimento.

4. Por último, a ideia de que o Governo é o culpado, este ou outro, é alimentada pela própria classe política.

1 comentário:

Anónimo disse...

A classe política sofre de uma compulsão para o suicidio: todas as oposições poêm as culpas de tudo o que acontece de mal no governo, porque "precisam" de convencer os eleitores de que "eles" são a solução.
E ingénuamente (basta ouvir o Forum da TSF) muitos vão acreditando, porque o virus do sebastianismo anda por aí.
Dramáticamente, a comunicação social ajuda à festa, porque necessita do sensacionalismo para existir. Soluções? Exigir rigor, exigir verdade.